segunda-feira, 26 de julho de 2010

CLíCiO! Fotografia de moda




Sobre Clicio

Clicio Barroso é fotógrafo profissional, professor de tecnologia digital, consultor da Adobe, consultor do Senac SP, presidente da Associação de Fotógrafos Fototech e publica o podcast Lightroom Dicas. Natural de São Paulo, é filho e irmão de publicitários. Iniciou seu percurso profissional em 1972, como assistente de câmera e de direção de cinema, enquanto cursava a Camera Photoagenthur / Nikon School of Photography; cursou também a Escola de Artes Visuais do Parque Lage, no Rio de Janeiro.Já como fotógrafo profissional, morou e trabalhou em New York, São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador, Madrid, Lisboa e Atenas, fotografando editoriais de moda e publicidade. Atualmente, trabalha para clientes nacionais e norte-americanos, participa de exposições coletivas e individuais, e por três vezes recebeu o Prêmio Abril de Jornalismo, categoria Fotografia. Na área digital, teve oportunidade de aprender com Dan Margulis, Scott Kelby, Deke McClelland, Jack Davis, Matt Kloskowski, Tim Grey, Peter Krogh, entre outros nomes. Com experiência em fotografia digital e gerenciamento de cores, Clicio tem ministrado cursos, palestras e seminários em escolas, faculdades e cursos de pós graduação, em instituições como o SENAC, SESC, UEL, Escola Panamericana, Escola São Paulo, entre outras. Clicio também é presidente da Associação de Fotógrafos Fototech, é colunista da revista PhotoMagazine, colaborador eventual das revistas Fotografe, Fhox, Desktop, Publish, e da Photos & Imagens. É moderador e um dos “Lightroom Gurus” do Lightroom Forums. Com formação em multimídia, é membro da National Association of Photoshop Professionals, faz parte da equipe de desenvolvedores do Lightroom nos EUA, é “ACE-Adobe Certified Expert” nos aplicativos Photoshop e Lightroom. Membro do conselho curador do Paraty em Foco 2009 e 2010, e integrante da RPCFB desde 2009.





É autor dos livros:
“Adobe Photoshop: Os Dez Fundamentos”,
“Adobe Lightroom: Guia Completo para Fotógrafos Digitais”




Exposições:

Anos 70:
Nikon Photoaghentur – coletiva
Nikon School of Photography – prêmio individual

Anos 80:
Funarte (RJ) – Fotopublicidade – coletiva

Anos 90:
MIS SP – Ícones modernos coletiva
MIS SP – Nu em PB – coletiva
Particolare – coletiva
Particolare in blu – coletiva
Shopping S. Conrado Fashion Mall – O Rio – coletiva
Galeria Paul Mitchell – Retratos digitais – individual
Galeria Paul Mitchell – Love Transfers – individual
MIS RP – Love Transfers – individual

Anos 2000:
Mostra Tangran – coletiva
Mostra Metrô – SP 450 anos – coletiva
Bienal de São Paulo – Talentos da Criatividade – coletiva
Espaço Cultural Vivo – Paulo Autran – coletiva
Galeria Portré Stúdió – Azul – coletiva
Galeria Colorida – Lisboa – coletiva
Bienal de Fotografia MIS – SP Menção honrosa
Fototech na FNAC – SP – coletiva
FAAP/Abril – 50 anos de fotografia – coletiva
Arte Plural Galeria – Verso/Reverso – individual

Prêmios:
Nikon School of Photography – prêmio individual
Prêmio Abril de Jornalismo (por 3 vezes)
Prêmio Propeg de Criatividade
Clube de Criação de São Paulo – Capa do ano
Bienal de Fotografia MIS – SP Menção honrosa

Trabalhos:







Workshop mais recente:




É por essas e outras que ele merece nosso apreço. Um fotógrafo de moda de primeira E NACIONAL (!) e com bagagem pra ninguém botar defeito! Na semana de 19 á 24 de julho, aconteceu na cidade de São Caetano do Sul - SP, a 2ª Semana de Fotografia, com temas variados para o assunto. Na terça feira dia 20, o tema era a moda e o palestrante convidado era nada mais nada menos que Clício Barroso. FASHION TOUR esteve lá e conta, em tópicos, os principais assuntos em voga. Confira!

- 1897: surge a Vogue em folhetins.
- muitas vezes as tendências não se concretizavam.
- 6 meses de antecedência para chegar a uma tendência.
- de 1900 a 1950: os fotógrafos eram consideradois artistas, era uma período de experimentação.
- 2ª Guerra: a industria da moda pára, e as pessoas que trabalhavam copm moda nessa época, eram judeus, artistas e homosexuais. Com isso, muitos migram para NY.
- 1950: Vogue a Harpers Baazar viram revistas de verdades, ambos os donos eram russos.
- homosexuais fotografam modelos de forma diferente, mais sensível.
- a moda americana era toda importanda da europa ( audrey Hepburn, Marlow Brando = referências).
- Richard Avedon (grande fotógrafo) + Diana Freeland ( hoje curadora do MET) = grandes editorais para a Vogue.
- Irving Penn: morreu há 2 anos trás, trouxe para a Vogue americana enquadramentos mais sofisticados.
- Penn e Avedon eram muito amigos, até que a paixão pela mesma mulher (modelo), acabasse com a amizade.
- mulheres fotógrafas: mais sensibilidade e intimidade com a modelo e bastidores, menos técnica.
- anos 60: maxicoats, minisaias, futurismo, homem vai pra lua = tendências para editoriais.
- David Hamilton: bocejava nas lentes para embassar e fotografava mulhers nuas.
- pop art: final dos 60.
- Helmut Newton: foi para Austrália ( numa época que lá era considerado lugar de marginais) e fez belíssimas fotos, que a Vogue França adorou e o contratou. Ele fazia criticas sociais com sutileza e criatividade. Ele tinha fetiches por próteses e raio x, e pelo luxo europeu.
- Toscani: seu maior trabalho foram as campanhas da Benetton no anos 80. Sempre polêmicas e com contrastes de cor, antiracial = united colors of Benetton, que virou slogan logomarca.
- ainda nos anos 80: surgem as supermodelos como Elle McPerson, Naomi Campbell, Linda Evangelista e Stephanie Seymour.
- Nick Knight: tinha uma facílidade técnica de luz incrível!
- Peter Lindenberg: fez uma das capas de Vogue mais famosas do planeta. Um belo dia, Anna Wintour (Vogue americana), solicitou a ele que fizesse uma capa com as 5 top models do momento (Naomi Campbell, Cindy Crawford, Linda Evangelista, Christy Turlington e Tatjana Patitz - edição de janeiro de 1990). Depois de alguns meses ele conseguiu reunir as 5 numa tarde chuvosa em Londres e o fez. Ao enviar o shooting para a editora, ela respondeu que não publica capas em preto e branco. Peter atravessou a rua e vendou a milhionária e lendária capa para a Vogue Inglesa. Foi sucesso! A capa é icônica.
- anos 90: drogas é legal, globalização, era digital, androginia, Matrix, releituras, reciclagens, kitsch, Gisele B.
- Mario Testino: peruno com alma caliete, sangue latino e regionalidades ao dirigir suas fotos. Isso claro, virou sucesso na Europa!
- Dragan: photoshop de primeira! Fazia denúncia social a anorexia e ás drogas. Imagens fortes e chocantes.
- Loretta Lux: fazia auto retratos, infantis.
- Naoto Ikeda: o rei do 3D! metópoles construídas no cumputados, ilusórias, solidão.
- Helmo: Islândia em foco e resgastes históricos.



AVEDON



IRVING PENN



DAVID HAMILTON



HELMUT NEWTON



TOSCANI



NICK KNIGHT



PETER LINDENBERG



MARIO TESTINO



DRAGAN



LORETTA LUX



NAOTO IKEDA



HELMO





SITE OFICIAL:


http://www.clicio.com.br





quarta-feira, 21 de julho de 2010

CAPITAL FASHION WEEK - INVERNO 2010

A região Centro-Oeste possui grande potencial de exploração de matérias-primas para a confecção de uma moda diferenciada. Foi para canalizar este potencial que, em 2005, a empresária Márcia Lima idealizou e produziu a primeira edição do Capital Fashion Week, com apoio institucional do Governo do DF, da Câmara Legislativa do DF, da Federação das Indústrias do DF, da Fecomércio-DF, do Sebrae-DF e da Associação Comercial do DF. Desde o primeiro momento, o CFW deu prioridade à criação local, segundo duas vertentes: o lançamento nacional de jovens estilistas da região Centro-Oeste - escolhidos através do concurso denominado Novos Talentos; e a valorização das fábricas e estilistas locais de confecções, jóias, bolsas, sapatos, acessórios e artesania.
De 2005 a 2009, 22 jovens estilistas foram lançados pelo concurso Novos Talentos. Alguns deles vêm atuando fora do DF e até no exterior. Aqueles que permanecem no DF mantêm ligação estreita com o Capital Fashion Week, passando a se chamar Estilistas do CFW. Nessa condição, apresentam suas coleções no evento, fortalecendo suas marcas no mercado. A evolução das grifes que surgem em Brasília é constante, favorecida pelo fato de que a cidade, reconhecidamente, detém a maior renda per capita do Brasil, hoje distribuída por uma população de 2,5 milhões de habitantes. Essa população se amplia para quatro milhões quando computados os habitantes dos 22 municípios goianos que compõem a sub-região chamada de Entorno de Brasília. Com o surgimento do CFW em 2005, Brasília acordou para o potencial da moda como setor que alavanca muitas outras atividades.
Os shoppings passaram a fazer eventos localizados para promover suas lojas. Diversas faculdades e universidades criaram cursos relacionados com esse segmento. Surgiram publicações e sites especializados em moda no DF e desenvolveram-se pelo menos cinco agências de modelos, que hoje exportam valores masculinos e femininos principalmente para o mercado do Oriente. Todas essas ações tornaram Brasília uma cidade emergente dentro do panorama de moda nacional.
Veja agora a última edição do CFW, apresentando as coleções de inverno, além de bastidores e gente bacana que passou por lá. Vamos aproveitar o inverno que nos resta e aproveitar essas tendências, que de maneira geral, num país tropical e diversificado como o nosso, divisão de estações é mera formalidade.




















































































SITE OFICIAL:
http://www.cfw.com.br