Andy foi o rei e um dos percursores da POP ART. Em resumo a Pop Art foi um movimento iniciado nos anos 60 na Inglaterra por artistas que manifestavam a arte das culturas de massas através de símbolos icônicos e comerciais. Uma comunicação direta com o público sobre temas da vida cotidiana. Os artistas da Pop Art são considerados artistas independentes e suas obras são muito atraentes e com muitas cores saturadas. Uma nova forma de expressão artística que amplia as possibilidades entre o clássico, o moderno, o imaginário, o cotidiano, com base na cultura e hábitos norte-americanos e no contexto de pós guerra, vêem as inspirações industriais também. Tudo isso junto num mix de criatividade que não é só expressa em telas ou quadros. Nas mãos de Andy Warhol, a Pop Art se transforma e influencia ontem, hoje e sempre de diversas formas. Esculturas, livros, celebridades ícones se tranformam em valiosíssimas obras. Ao retratar ídolos da música popular e do cinema, como Elvis Presley, Liz Taylor, Marlon Brando e, sua favorita, Marilyn Monroe, Warhol ironizava personalidades bem como objetos produzidos em massa para o consumo como as garrafas de Coca-cola e as latas de sopa Campbell. Na moda, influenciou diversos estilistas que se inspiram até hoje para criar algumas de suas coleções. Bolsas, acessórios, roupas, perfumes. Tudo produzido para o comsumo e sempre para lembrar o grande artista que foi.
Em meados de 1963, surge um seleto grupo de artistas norte maricanos: Andy Warhol, Roy Lichtenstein, Claes Oldenburg, James Rosenquist e Tom Wesselmann, só para citar alguns.
O PRÓPRIO
Nome completo: Andrew Warhola
Nascimento: 6 de Agosto de 1928
Pittsburgh, Pensilvânia
Morte: 22 de Fevereiro de 1987 (58 anos)
Nova Iorque, Nova Iorque
Breve Biografia:
Andy era filho de pais originários da Eslováquia que migraram para os Estados Unidos durante a Primeira Grande Guerra para seu pai evitar ser recrutado pelo exército austro-húngaro. Aos 17 anos, em 1945, entrou no Instituto de Tecnologia de Carnegie, em Pittsburgh, hoje Universidade Carnegie Mellon e se graduou em design. Logo após se mudou para Nova York e começou a trabalhar como ilustrador de importantes revistas, como Vogue, Harper's Bazaar e The New Yorker, além de fazer anúncios publicitários e displays para vitrines de lojas. Fez a sua primeira mostra individual em 1952, na Hugo Galley onde exibe quinze desenhos baseados na obra de Truman Capote. Esta série de trabalhos é mostrada em diversos lugares durante os anos 50, incluindo o MOMA, Museu de Arte Moderna, em 1956. Passa a assinar Warhol. Nos anos 1960 reinventa a pop art com a reprodução mecânica e seus múltiplos serigráficos são temas do cotidiano e artigos de consumo, como as reproduções das latas de sopas Campbell e a garrafa de Coca-Cola, além de rostos de figuras conhecidas como Marilyn Monroe, Liz Taylor, Elvis Presley, Che Guevara e símbolos icônicos da história da arte, como Mona Lisa. Estes temas eram reproduzidos serialmente com variações de cores. Além das serigrafias Warhol também se utilizava de outras técnicas, como a colagem e o uso de materiais descartáveis, não usuais em obras de arte.
Era conhecido como uma pessoa arrogante cheia de si, há quem o considere até mesmo fútil e vazio. Grande crítico de pessoas em geral e da cultura de massa junto com o consumismo sempre considerou a fama e o estrelato de personalidades uma grande furada e nunca acreditou no sucesso eterno. Sua famosa frase: "In the future everyone will be famous for fifteen minutes" - No futuro, toda a gente será célebre durante quinze minutos, resume bem isso.
Era conhecido como uma pessoa arrogante cheia de si, há quem o considere até mesmo fútil e vazio. Grande crítico de pessoas em geral e da cultura de massa junto com o consumismo sempre considerou a fama e o estrelato de personalidades uma grande furada e nunca acreditou no sucesso eterno. Sua famosa frase: "In the future everyone will be famous for fifteen minutes" - No futuro, toda a gente será célebre durante quinze minutos, resume bem isso.
Seu interesse sempre esteve no público e sua devoção a uma figura ou pessoa como objeto de adoração cultural. Andy Warhol pode ser considerado até mesmo uma caricatura. Não gostava de auto retratos, e sempre que sorria forçava um sorisinho falso em fotografias.
Rodou vários filmes no papel de diretor e de ator e até mesmo já posou de modelo, maioria deles bem alternativos e com temática e produção independente e diferenciada. Fora dos padrões dos filmes tradicionais, ele sempre mostrava a realidade bem real em seus filmes. Chegou a ter um pequeno programa na MTV Americana onde falava sobre esses 15 minutos de fama. E há alguns filmes também sobre ele, bem como alguns livros. Abriu seu próprio escritório de arte chamado FACTORY, possuía sósias no mundo todo que se passavam por ele em conferências e acontecimentos sociais, influenciou diversos artístas no mundo artístico, da moda e musical.
Rodou vários filmes no papel de diretor e de ator e até mesmo já posou de modelo, maioria deles bem alternativos e com temática e produção independente e diferenciada. Fora dos padrões dos filmes tradicionais, ele sempre mostrava a realidade bem real em seus filmes. Chegou a ter um pequeno programa na MTV Americana onde falava sobre esses 15 minutos de fama. E há alguns filmes também sobre ele, bem como alguns livros. Abriu seu próprio escritório de arte chamado FACTORY, possuía sósias no mundo todo que se passavam por ele em conferências e acontecimentos sociais, influenciou diversos artístas no mundo artístico, da moda e musical.
Em 1987 ele foi operado à vesícula biliar. A operação correu bem mas Andy Warhol morreu no dia seguinte.
Como todo bom artista tinha lá seus acessos de estrela, umas idéias malucas na cebeça e até mesmo em suas ações. Difícil entender direito a mente de um artista com ele. Arrogante ou não a verdade é que o cara deixou sua marca pra sempre nesse mundão com sua criatividade temperamento forte e só dele.
A EXPOSIÇÃO
A EXPOSIÇÃO
De 02 de abril a 02 de julho, o Maes (Museu de Artes do Espirito Santo) recebeu a exposição intinerante "Andy Warhol - Arte e Práticas para o dia a dia". Com curadoria de Jéssica Gogan, do Museu Andy Warhol, localizado na cidade de Pittsburgh, na Pensilvânia, a abertura da mostra reuniu cerca de 500 pessoas. Warhol usou suas obras e práticas artísticas como estrutura para vivenciar, registrar, organizar e reproduzir o mundo ao seu redor. Na exposição, foram reunidas obras de Warhol incluindo filmes, vídeos, instalações, papel de parede, produção de revistas e publicações, gravuras e documentação fotográfica, além de arquivos e materiais audiovisuais.
O museu foi como um laboratório. Várias atividades realizadas com os visitantes como uma estação interativa de serigrafia com a possibilidade de produzir imagens; uma câmera de vídeo para fazer "Screen Test", testes de filmagem de quatro minutos; e uma máquina Xerox para documentar os objetos pessoais que os visitantes carregam consigo.
Palestras e mini conferências também foram realizadas durante a amostra. Pena que esta não tem previsão de chegada a São Paulo.
A MODA
Moda e arte quase sempre andam juntas. Durante o processo de criação de muitos estilistas, eles recorrem e lembram muito de Warhol. Sobretudo projetando essa arte em bolsas e acessórios cobiçadissimos por meninas culturais antenadas. A brasileira Dzarm, já lançou uma vez um coleção de bolsas ultracoloridas inspirada nele, bem como Carolina Herrera em sua penúltima coleção de verão em que Andy foi ponto de partida para sua linha de bolsas nomeada de "Andy Bags". Inúmeras outras marcas se inspiram em seu trabalho, produzindo peças lindíssimas e algumas até viram ítens de colecionador.
O LIVRO
‘Andy Warhol Fashion’, livro que reúne as ilustrações de moda do artista, feitas na década de 50. Antigamente as grandes revistas de moda (Vogue, Harper´s Bazaar) vinham com ilustrações como editoriais, e Andy trabalhou com isso por um tempo. O livro é cheio de pequenos textos e grandes frases ditas por ele. Além claro das ilustrações ultra coloridas e divertidas do artista sobre o mundo da moda. Ele pode ser encontrado no site de compras Amazon.
O PERFUME
A Andy Warhol Foundation, que cuida de tudo relativo à obra e ao nome do artista deu seu aval para o lançamento do primeiro perfume inspirado nele. A Bond nº 9 concebeu o perfume Silver Factory unissex, como uma mistura de incenso, um cheiro bastante característico dos anos 60, madeira, e âmbar. Mas tem ainda um toque floral, com pitadas de jasmim, íris e violeta, esta última uma fragância que Warhol gostava muito. O resultado é um efeito metálico, como a prata do nome (silver). O frasco do Silver Factory foi inspirado nas lendárias latas de sopa Campbells. Mas o lançamento de um perfume nunca se limita a um único. Depois deste, outros foram lançados com ilustrações nos frascos. A novidade é que é item de colecionador pois cada vidro tem uma ilustração diferente embora a fragância seja a mesma.
O FILME
O FILME
Na máquina Hollywoodiana, um filme foi produzido mas apenas para a tv. Grande elenco e enredo dramático, vale a pena dar uma olhadinha.
Factory Girl
Direção: George Hickenlooper
Produção: Aaron Richard Golub
Escrito por: Captain Mauzner, Aaron Richard Golub e Simon Monjack
Gênero: biografia, drama
Distribuição: Paramount Pictures (Inglaterra)
Lançado em: 02 de fevereiro de 2007
Elenco:
Sienna Miller como Edie Sedgwick
Guy Pearce como Andy Warhol
Hayden Christensen
Hayden Christensen
Jimmy Fallon
Jack Huston
Tara Summers
Mena Suvari
Shawn Hatosy
Beth Grant
James Naughton
Edward Herrmann
Illeana Douglas
Mary Elizabeth Winstead
Don Novello
Johnny Whitworth
Brian Bell
Patrick Wilson
Samantha Maloney
Meredith Ostrom
Mary-Kate Olsen
Enredo:
Edie Sedgwick era uma jovem e rica estudante de arte que no final dos anos 60 se muda para Nova Iorque e entra em contacto com o mundo bizarro de Andy Warhol. Esta pobre menina rica, cuja juventude foi marcada por um pai abusivo, por um internamento psiquiátrico e pela morte de dois irmãos, sai de um mundo de privilégios e entra, sem reservas, na cena artística nova-iorquina, movida por estilos e modas e marcada por excessos. Warhol faz dela a sua musa, incluindo-a em diversos dos seus filmes experimentais, e tornando-a numa estrela dos media e num dos ícones da pop art – a 'It girl' dos 60s. A par da espiral crescente da fama, que Sedgwick parece sempre sentir como imerecida, ela entra na espiral descendente das drogas e, em 1971, Edie Sedgwick morre vítima de overdose. Tinha 28 anos. E como Warhol sempre prezava, teve seus 15 minutos de fama. O filme termina com uma série de fotografias de Edie na vida real e algumas entrevistas de pessoas que a conheceram. Vale lembrar que Guy Pearce teve uma performance brilhante interpretando Andy Warhol.
Algumas cenas do filme
Sienna Miller como Edie Sedgwick e Guy Pearce como Andy Warhol
Os verdadeiros: Edie Sedgwick e Andy Warhol
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Com certeza um artista que vale a pena ler mais, ver mais, assistir mais, brincar e imaginar mais a respeito. Abaixo ME, a la Andy Warhol! E aos roqueiros de plantão como eu: FELIZ DIA INTERNACIONAL DO ROCK - 13 de julho.
fontes: o mundo livre da internet sobre Andy Warhol a sua disposição.
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